Wednesday, November 01, 2006

Acerca do sentimento mais pseudo-cotidiano


Nos perdemos na definição do amor, ou perdemos a definição de amor?

João disse certo dia desses em mais um desses Recantos filosóficos:
"Amor, é quando a pessoa saca tuas lombras, tá alí na relação, independente de como ela veja/encare o mundo ao redor dela."

O desenho tenta ilustrar essa teoria.
Percebam os dois tipos de relação: o de uma forte ligação que está envolvido tanto em intensidade como em "entender as lombras", que eu definiria como ressonante; e um outro de baixa intensidade, atenuado pelas relações interpessoais exteriores.

Amor, é a perda do orgulho, das definições pessoais com relação à amada, do egoísmo, o que atenua as ligações com a esfera exterior.
A atenuação da ligação, com consequente intensificação da esfera exterior, deixa a relação instável, pois estão definidas pela relação da esfera exterior.
Aí então se perde a noção do amor, pois a esfera externa nos define o que é "amor".

É claro que não quero definir o que é amor, pois é uma teoria vasta.

Quem quiser se identificar, tem algumas definições em http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor

PS1: perdoem o espírito exático do texto para um assunto tão humano. É tão comum encontrarmos textos com sotaque humano, que foi proposital esse sotaque extático. Quem sabe outro dia fale em outro sotaque. Ainda é desconhecido esse sentimento para mim.

PS2: uma nova hipótese complementar já está aqui nos neuronios. Essa aí em cima, já estava escrita há um certo tempo, só faltando a ilustração para ser publicada.